POLÍCIA
Jovem investigado por violência doméstica é preso pela Polícia Civil
POLÍCIA

Um jovem investigado por violência doméstica contra a ex-namorada em Alto Garças, foi preso pela Polícia Civil, na sexta-feira (11.10), em ação para cumprimento de mandado judicial.
O suspeito, de 23 anos, teve a prisão preventiva decretada pela Justiça, após investigação da Delegacia de Alto Garças para esclarecer os crimes cometidos no âmbito da Lei Maria da Penha.
Conforme a delegada de Alto Garças, Michele Castro Reis de Siqueira, foram instaurados e concluídos três inquéritos para apurar os atos de violência contra a vítima de 16 anos.
Em um dos crimes investigados, o jovem invadiu a residência da ex-namorada e a agrediu com socos, esganadura e puxões de cabelo, além de tê-la ameaçado de morte com uma faca de cozinha.
A menor de idade sofreu lesões corporais em diversas partes do corpo, e o agressor foi indiciado pelos crimes de violação de domicílio, lesão corporal contra mulher por motivação de gênero e ameaça.
O segundo inquérito foi instaurado depois do suspeito ter divulgado fotos e vídeos da adolescente em cenas de nudez, o que configura o crime previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente (art. 241-A do ECA).
“Ao ver ouvida na Delegacia de Alto Garças, a menor relatou dois descumprimentos da medida protetiva decretada pela justiça, razão pela qual o suspeito também foi indiciado pelo descumprimento de medidas protetivas tipificado no art. 24-A da Lei 11.340/06”, destacou a delegada Michele Castro.
Diante da reiteração delitiva e do descumprimento da medida protetiva de urgência, a Polícia Civil representou pelo pedido de prisão preventiva do jovem, que foi decretado pelo Poder Judiciário.
Em seguida ele foi preso por força do mandado de prisão e posteriormente encaminhado ao Presídio de Alto Araguaia, onde permanecerá à disposição da Justiça.
A Polícia Civil de Alto Garças reafirma seu compromisso com a proteção das vítimas de violência doméstica e grupos vulneráveis no município.
Fonte: Policia Civil MT – MT

POLÍCIA
Polícia Civil desarticula rede criminosa que movimentava milhões em jogos ilegais e financiava facção em MT

A Polícia Civil de Mato Grosso cumpre, na manhã desta quarta-feira (14.10), 111 ordens judiciais na Operação Raspadinha do Crime, com foco na desarticulação de um esquema de exploração ilícita de jogos de azar promovido por uma facção criminosa em mais de 20 cidades do estado.
As investigações, conduzidas pela Gerência de Combate ao Crime Organizado e Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (GCCO/Draco), em conjunto com a Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO), desvendaram uma estrutura criminosa complexa, responsável por um esquema milionário de exploração de jogos ilegais usados para alimentar financeiramente uma facção que atua dentro e fora dos presídios.
São cumpridos na operação 21 mandados de prisão preventiva, 54 de busca e apreensão, 11 ordens de bloqueios e 25 ordens de quebra de sigilo bancários e telemáticos e sequestro de valores que ultrapassam R$1,1 milhão, expedidos pelo juiz Anderson Clayton Dias Batista, da 5ª Vara Criminal de Sinop.
Também foi autorizada a apreensão e o descarte do material de raspadinhas, que somava centenas de bilhetes e banners de propaganda apreendidos durante as diligências.
Os mandados são cumpridos nas cidades de Cuiabá, Várzea Grande, Alta Floresta, Aripuanã, Brasnorte, Campo Novo do Parecis, Campo Verde, Castanheira, Colíder, Colniza, Confresa,Guarantã do Norte, Juara, Juína, Juruena, Lucas do Rio Verde, Matupá, Novo Horizonte do Norte, Novo Mundo, Nova Mutum, Pontes e Lacerda, Poxoréu, Primavera do Leste, Rondonópolis, Santa Carmem, Santiago do Norte, São José do Rio Claro, Sinop, Sorriso, Tangará da Serra, Tapurah, Terra Nova do Norte e União do Sul.
Desarticulação do esquema
A investigação teve início a partir da análise do material apreendido durante uma operação deflagrada em maio deste ano, que revelou a existência de uma rede organizada que operava um falso empreendimento de raspadinhas instantâneas. Em apenas seis meses, a facção criminosa teria movimentado mais de R$ 3 milhões por meio do esquema de jogos de azar.
Por trás da aparência de legalidade, foi descoberta uma verdadeira estrutura criminosa com planejamento empresarial, hierarquia e funções bem definidas. O jogo era utilizado como fachada para lavagem de dinheiro e financiamento das atividades da facção, que buscava novas fontes de arrecadação paralelas ao tráfico e à extorsão.
A estrutura da empresa era dividia em três níveis operacionais. No topo, o núcleo estratégico, sediado na Capital, era responsável por coordenar as ações financeiras e definir as diretrizes da operação. Abaixo, o núcleo financeiro gerenciava contas bancárias de fachada, movimentando grandes quantias e distribuindo recursos a diferentes regiões do estado.
A rede criminosa conseguiu se espalhar por mais de vinte cidades de Mato Grosso, com núcleo operacional, composto por representantes locais, que distribuíam os bilhetes, recolhiam os valores e controlavam a contabilidade das vendas. Todo o sistema era estruturado para manter o anonimato da facção e mascarar a origem do dinheiro.
De acordo com o delegado responsável pela investigação, Antenor Pimentel, por meio do negócio criminoso, que se apresentava como empresa, a ação conseguiu transformar a aparência de legalidade em instrumento de lavagem de dinheiro.
“A operação representou um golpe direto no braço econômico da facção, desmantelando uma rede que unia tecnologia, manipulação social e engenharia financeira. A investigação segue em andamento, com foco na recuperação dos valores desviados e na identificação de possíveis ramificações interestaduais”, disse o delegado.
A operação integra o planejamento estratégico da Polícia Civil, por meio da Operação Inter Partes, dentro do programa Tolerância Zero, do Governo de Mato Grosso, que tem intensificado o combate às facções criminosas em todo o Estado.
O trabalho também faz parte das ações da Rede Nacional de Unidades Especializadas de Enfrentamento das Organizações Criminosas (Renorcrim).
Fonte: Policia Civil MT – MT
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