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Explorando a Argentina: 6 destinos imperdíveis fora de Buenos Aires

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Ushuaia, na Terra do Fogo (Argentina)
Felipe Abílio

Ushuaia, na Terra do Fogo (Argentina)


Com o real cada vez mais valorizado em relação ao peso argentino, a Argentina está na mira dos brasileiros que querem fazer uma boa viagem, mas pagando até menos do que no próprio país. Com a taxa de câmbio paralela, conhecida como “dólar blue” (utilizada em serviços como a Western Union), é possível obter cerca de 175 pesos argentinos em troca de um real investido.

Eu conversei com a economista Rafaela Perdigó, que explicou que o nosso dinheiro vale mais na Argentina por conta da inflação alta que o país vizinho enfrenta há décadas. Aliada a dívida interna, FMI e a falta de crédito internacional, o país acaba imprimindo mais peso para financiar internamente esse déficit. “Se para a população é ruim, para o país é uma ‘saída’, já que a dívida é negociada em peso”, aponta Perdigó.


Diante dessa oportunidade, muitos viajantes brasileiros têm optado por Buenos Aires e Bariloche , buscando diversão a preços mais acessíveis. A capital da Argentina oferece uma ampla gama de eventos culturais, incluindo espetáculos de teatro, shows de tango e apresentações de artistas internacionais.

Já na fria Bariloche , os visitantes ficam encantados com as montanhas cobertas de neve, os lagos cristalinos e as atividades ao ar livre.

No entanto, a Argentina abriga verdadeiros tesouros que vão além das duas cidades. Eu viajei por seis meses pelo país e conheci muitos lugares lindos. Escolhi seis cidades incríveis para você diversificar suas férias e sair do óbvio.

Tigre, na Grande Buenos Aires

Se você escolheu Buenos Aires, pode tirar um ou dois dias para conhecer a charmosa Tigre. Localizada às margens do Delta do Tigre, há 33 quilômetros ao norte da capital, esta cidade foi construída entre os canais do rio. Ela é muito popular entre os argentinos, que procuram suas atrações nos fins de semana. O Puerto de Frutos é um local imperdível, com diversas feiras de artesanato.

Tigre, na Grande Buenos Aires
Felipe Abílio

Tigre, na Grande Buenos Aires


Além disso, Tigre abriga o Museu de Arte de Tigre, o Museu Naval de la Nación e o Museu de la Reconquista, além de parques de diversões, como o De la Costa e o Aquafan. Também tem passeios de catamarã para conhecer a cidade através do rio.

O trajeto de Buenos Aires para Tigre pode ser feito de trem, partindo da estação Retiro-Mitre, no centro de Buenos Aires, com a viagem levando cerca de 1 hora. O bilhete custa cerca de $23 pesos argentinos. Vale muito o passeio.

Ushuaia, na Terra do Fogo

Conhecida como a “Terra do Fim do Mundo”, Ushuaia é a cidade mais ao sul do planeta. É a capital da Província da Terra do Fogo e a última cidade antes da Antártida. Cercada por montanhas às margens do Canal de Beagle, esta cidade tem uma temperatura média anual de apenas 6 graus Celsius. É o único lugar na Argentina onde neva todos os anos. No inverno, a paisagem se transforma em um cenário branco, com temperaturas que podem atingir -20 graus Celsius. No verão, as folhagens alaranjadas dão novas cores à cidade. Um dos passeios imperdíveis é a trilha de 9 km até a Lagoa Esmeralda, uma lagoa escondida no meio de uma montanha coberta de neve.

Trilha até a Lagoa Esmeralda
Felipe Abílio

Trilha até a Lagoa Esmeralda




Tem voo direto de Buenos Aires todos os dias. Na pesquisa desta semana, encontrei bilhetes a partir de R$ 266 o trecho na low cost JetSmart.

Província de Jujuy

O noroeste da Argentina oferece paisagens únicas, com intermináveis montanhas decorando as cidades de Jujuy. A região abriga um dos cartões-postais mais famosos do país, a Montanha das Sete Cores, localizada nas proximidades de Purmamarca, uma cidade pequena, mas rica em cultura. Não deixe de explorar a região da Quebrada de Humahuaca, cujas montanhas multicoloridas foram declaradas Patrimônio Cultural e Natural da Humanidade em 2003.

Existem três voos diários saindo de Buenos Aires. Na pesquisa desta semana, encontrei bilhetes a partir de R$ 246 o trecho pela companhia Aerolineas.

El Calafate, na Patagônia

El Calafate é uma cidade que encanta seus visitantes. Cercada por montanhas com tons terrosos, ela tem uma população de pouco mais de 30 mil habitantes. Conhecida como a “Terra dos Glaciares”, é o ponto de partida para passeios aos impressionantes glaciares de gelo, incluindo o renomado Perito Moreno, localizado a 80 km do centro de El Calafate, dentro do Parque Nacional dos Glaciares. O Perito Moreno é considerado Patrimônio Natural Mundial e uma das maiores reservas de água doce do mundo. É também o maior campo de gelo fora dos pólos norte e sul. A entrada no parque custa 12000 pesos argentinos, cerca de R$ 67. Também há outras opções de passeios, como trekking em cima do Perito Moreno, o preço sai por cerca de R$ 700.

El Calafate, na Patagônia (Argentina)
Felipe Abílio

El Calafate, na Patagônia (Argentina)


Existem quatro voos diários saindo de Buenos Aires. Na pesquisa desta semana, encontrei bilhetes a partir de R$351 o trecho, pela companhia JetSmart.

El Chaltén, na Patagônia

Conhecida como a “capital do trekking” na Argentina, El Chaltén encanta os visitantes com suas deslumbrantes paisagens. Esta pequena cidade, com menos de 2 mil habitantes, oferece trilhas espetaculares, sendo as mais famosas a trilha do Fitz Roy, que leva à Laguna de Los Tres, e a trilha para avistar o Cerro Torre, que termina na Laguna Torre. Essas trilhas têm níveis de dificuldade de moderado a difícil, exigindo equipamentos e boa condição física. El Chaltén é a cidade mais jovem da Argentina, obtendo esse título somente em 1985. Foi estabelecida para proteger territórios em disputa com o Chile e está localizada perto da fronteira.

O aeroporto mais próximo é o da cidade de El Calafate. De lá, saem ônibus para a cidade na média de R$ 160. O trecho tem duas horas e meia.

El Bolsón, em Río Negro

Situada no meio de um vale nas Cordilheiras dos Andes, na fronteira com o Chile, El Bolsón é uma cidade tranquila e repleta de energia. Ela é conhecida como a “Mágica por natureza”, graças às suas montanhas cobertas de neve e cachoeiras. Esta cidade fica no extremo sul da província de Río Negro. Na praça Pagano, uma das principais da cidade, há uma escultura de ferro com um cristal branco, que, segundo uma placa, tem o poder de harmonizar as emoções de quem se posiciona no centro.

El Bolsón, em Río Negro (Argentina)
Felipe Abílio

El Bolsón, em Río Negro (Argentina)


Nas ruas ao redor da praça, os artesãos locais expõem suas obras, criando uma feira encantadora. A cerca de 10 km do centro de El Bolsón, o Parque Cascata Escondida abriga uma cachoeira entre pedras e árvores retorcidas em meio à floresta. A queda d’água tem mais de 30 metros de altura, e existem dois mirantes para admirar a cabeceira da cachoeira. A trilha até a cachoeira leva um pouco mais de 10 minutos.


Tem voos saindo de Buenos Aires diariamente. O valor do trecho começa a partir de R$280 com a companhia Jet Smart.

Fonte: Turismo

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Conhecendo o Grand Canyon: como acampar no maior desfiladeiro do mundo

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O Parque Nacional do Grand Canyon oferece diversos serviços para seus visitantes aventureiros
Sam Jotham Sutharson/Pexels

O Parque Nacional do Grand Canyon oferece diversos serviços para seus visitantes aventureiros

O Grand Canyon, localizado no Arizona, nos Estados Unidos , é o maior e mais popular desfiladeiro do planeta. A atração turística se tornou um sonho de muitos viajantes e aventureiros, graças a sua magnitude e aparições em produções do cinema, que a tornaram popular em todo mundo.

Formado por erosões rochosas com milhões de anos, o cânion tem cerca de 16 km de largura e 1,6 km de profundidade. O Parque Nacional do Grand Canyon foi fundado há mais de 100 anos, abrangendo uma área de 447 km do famoso Rio Colorado. Ele está localizado na terra natal ancestral de 11 tribos associadas, de acordo com informações oficiais do governo.

Para quem deseja conhecer o grandioso parque é possível visitá-lo de forma rápida ou, até mesmo, passar alguns dias por lá, — seja em hospedagens tradicionais ou, para os mais aventureiros, acampando ao ar livre.

O parque conta com uma estrutura completa, com tudo o que é necessário para realizar um acampamento de forma segura. Ao longo do ano, devido às variações de temperatura, algumas áreas podem estar fechadas para turistas, por isso é fundamental consultar no site oficial do parque para verificar todas as condições necessárias para a visita.

O que é importante saber para planejar o acampamento no Parque Nacional do Grand Canyon?

Amanda e Rodrigo no Grand Canyon
Reprodução/Pombos Viajantes

Amanda e Rodrigo no Grand Canyon

Ao iG Turismo , os biólogos Rodrigo e Amanda Moreti, casal de conhecido nas redes sociais como Pombos Viajantes , destacam que o primeiro ponto a se pensar para acampar no Grand Canyon é a região na qual se pretende ficar, já que o parque conta com duas entradas: a Borda Norte (North Rim) e a Borda Sul (South Rim).

“A Borda Norte é mais selvagem, sem muita estrutura aos visitantes, estradas péssimas e aberta à visitação entre maio e outubro, ou se as condições climáticas permitirem. Ela fica no estado de Utah”, explica Rodrigo. “Já a Borda Sul tem uma infraestrutura melhor, e está localizada no estado do Arizona. Nós recomendamos conhecer a Borda Sul que foi a que escolhemos para essa aventura.”

Para o casal, os melhores períodos para visitar o local são as estações intermediárias, primavera e outono, devido ao clima mais ameno.

“O inverno por lá é rigoroso, podendo nevar por vários dias, o que faz com que fechem o parque. Já no verão as temperaturas são extremamente altas, impossibilitando fazer trilhas mais longas.”, diz Amanda. “Nós fomos no final do outono e o frio à noite já castigava, apesar de os dias serem ensolarados e com temperaturas agradáveis. A primeira noite foi a mais gelada, pegamos 4ºC, e já estávamos no final do outono.”

Amanda e Rodrigo alertam ainda que para chegar ao parque é indispensável alugar um carro. “A cidade mais próxima da entrada é Tusayan, no Arizona. É uma cidade pequena e com pouca infraestrutura de transporte intermunicipal.”

Itens básicos para o acampamento

Para o acampamento, o casal sugere uma barraca convencional de boa qualidade, e adverte que é indispensável levar um bom colchonete e um bom saco de dormir com isolamento térmico para não passar sufoco devido ao frio da noite.

Outros itens básicos que eles apontam são:

  • Talheres;
  • Copos;
  • Lanternas;
  • Luminária de barraca;
  • Travesseiro inflável;
  • Água;
  • Fósforo;
  • Fogareiro para fazer comida.


Apesar de no local haver uma boa estrutura, com mercados e até caixa eletrônico, o ideal é que o visitante leve todos os alimentos de fora e utilize o comércio interno do parque apenas para eventuais emergências, já que não há tanta diversidade de produtos.

“Priorize levar comidas que não precisem de refrigeração, como enlatados, salgadinhos, bolachas, embutidos e comida industrializada que seja fácil de preparar”, avisa o casal.

O camping conta com áreas separadas e individuais

O camping tem espaços separados, proporcionando maior privacidade
Reprodução/Pombos Viajantes

O camping tem espaços separados, proporcionando maior privacidade

Para acampar, o ideal é que se faça reservas com antecedência, porém, também é possível alugar o espaço em uma espécie de “caixa eletrônico” próximo à entrada. Para adentrar o parque é necessário pagar uma taxa de entrada para veículos — e no local só é aceito pagamento em cartão.

“Dentro da área de acampamento os locais de cada barraca são individuais, com espaço para a barraca de até seis pessoas, fogueira privativa com grelha, vaga exclusiva para o carro e bancos e mesa de piquenique. O distanciamento entre as barracas é perfeito para a privacidade de todos”, conta Amanda.

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“À frente de cada área individual há uma identificação com o nome da pessoa que reservou e o período. Para ficar no camping é necessário fazer uma reserva com antecedência no site Recreation.gov . Esse site é um canal de reservas para todos os parques nacionais dos EUA”, diz Rodrigo

No site, é possível encontrar o mapa da área de acampamento, com os locais em que se pode colocar as barracas com número de identificação, e o visitante também consegue escolher exatamente onde quer ficar.

“Mesmo reservando e pagando a diária do camping é necessário pagar uma taxa de entrada no parque separadamente”, avisa o casal. “É possível acampar com motorhome ou com barraca. São áreas separadas: barracas ficam em um local e os motorhomes em outro. Tudo muito organizado.”

Onde se hospedar dentro do Parque Nacional do Grand Canyon?

Rafaella Ferraz em viagem pelo Grand Canyon
Rafaella Ferraz/Arquivo Pessoal

Rafaella Ferraz em viagem pelo Grand Canyon

Uma alternativa para conhecer outros pontos turísticos do estado do Arizona, além do Grand Canyon, é se hospedar em uma das cidades próximas — o que demanda um maior investimento.

Foi o que fez Rafaella Ferraz, gestora de produtos na agência Trip Experiences by Mariana Mapa: “Chegamos [ao parque] pouco antes das 16h, e como era junho o sol só iria se pôr por volta das 21hs. Tivemos tempo de passar no Centro de Visitantes, pegar o mapa do parque, um lanche e já começar a busca pelo melhor lugar para ver o pôr do sol refletindo suas cores alaranjadas e vermelhas nos muros do cânion.”

Ela continua: “Fizemos reserva para três noites no Bright Angel Lodge. O lodge oferece cabanas para dois adultos com cama queen ou cabanas maiores com sala e lareira para acomodar quatro pessoas. Nós pegamos um ‘Cabin 1 Queen’ com vista parcial do Grand Canyon só porque tinha uma jardineira em frente a nossa janela, mas quando saíamos pela porta o Grand Canyon estava ali aos nossos pés.”

Rafaela ainda afirma que todos os parque nacionais nos Estados Unidos oferecem variedade de acomodações, mas é preciso reservar com bastante antecedência. “No nosso caso foram três meses”, conta a gestora de produtos.

Reserve tempo para explorar as trilhas do Grand Canyon

Rodrigo caminhando na Rim Trail
Rio colorado no fundo do canyon
Vista do Grand Canyon
'Identificação da localização da nossa reserva no camping', compartilha Amanda
Museu de geologia
Mulas na South Kaibab Traill
Mirante da Rim Trail
Pôr do sol
Amanda preparando a comida na fogueira do camping
Informativo no início da trilha
Parada de ônibus circular, o serviço é grátis e leva aos principais pontos do parque
Início da trilha 'Rim Trail'
Borda do Grand canyon
Estacionamento próximo à entrada e o mercado ao fundo
Amanda e Rodrigo no Grand Canyon
O camping tem espaços separados, proporcionando maior privacidade

“O parque é enorme, e o tempo para conhecer as atrações depende do que você está disposto a conhecer”, diz Amanda, dos Pombos Viajantes. “Para conhecer a parte da sede do parque, que apresenta uma ótima infraestrutura de ruas asfaltadas, comércio, hotéis, museu e algumas das trilhas, cinco dias é o ideal. Nós fizemos em três dias, que seria o mínimo, mas foi bem corrido.

Ela continua: “Se a ideia for explorar locais mais remotos, bem afastados da sede, o céu é o limite. Você pode conhecer o parque a pé, de bicicleta, — pode alugar no local —, de ônibus gratuito ou até mesmo com veículo próprio.”

No Grand Canyon há diversas trilhas para se fazer — e algumas demoram dias para completar. “As principais são a South Kaibab Trail, a Rim Trail, a Hermit Trail e a Bright Angel Trail”, apontam o casal.

“Várias outras trilhas partem delas ou cruzam com elas. A trilha mais desafiadora é a South Kaibab Trail, que desce até o Rio Colorado, percorrendo quase 11 km de descida pela encosta do cânion. Nesse caso será necessário acampar na trilha, junto ao rio, pois o tempo médio de descida é de um dia e não é recomendado subir à noite”, alertam

É necessário estar preparado com barraca, comida e água para aguentar as baixas temperaturas do vale. O casal viajante destaca que também é possível alugar mulas para descer e subir a trilha. “Recomendamos muito fazer essa trilha, mesmo que não a faça por completo, que foi o nosso caso, pois é a trilha mais imersiva do parque.“

“Outra que fizemos foi a Rim Trail. Essa é bem tranquila porque dá para fazê-la de ônibus, a pé ou de bicicleta, por trilha pavimentada em alguns trechos. Nós optamos por subir de ônibus até o ponto final no Hermits Rest e descer a pé, beirando o cânion. É uma trilha mais contemplativa, tem mirantes com placas explicativas e indicação de formações geológicas mais distantes, como o Monument Creek Vista, Mohave Point, Pima Point entre outros”, comentam os Pombos Viajantes.

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Aventuras pelo Rio Colorado

Rafaella Ferraz em viagem pelo Grand Canyon
Rafaella Ferraz/Arquivo Pessoal

Rafaella Ferraz em viagem pelo Grand Canyon

“No segundo dia [no parque] pegamos o carro cedo para ir até Page/AZ e fazer rafting no Rio Colorado. A parte aventureira de nossa viagem”, detalha a gestora de produtos Rafaella. “Descemos pela encosta do Glen Canyon Dam [represa do lago Powell], passando por dentro da estrutura e maquinário, [o que foi] surreal. Lá embaixo o pontinho amarelo indicava a saída do nosso bote.”

Ela continua: “Já com nossas roupas de banho embaixo de camiseta UV e nossos salva-vidas, descemos em direção sul e vimos debaixo para cima a grandiosidade dos muros rochosos dos dois lados de nosso bote, com suas nuances de cores marcadas pelo tempo, águas e ventos que vem moldando o cânion há milhares de anos.”

A gestora continua contanto que ela e seu grupo fizeram uma parada estratégica para ver petróglifos — representações gravadas pelo homem em pedras e rochas —, nadar e se refrescar no rio. “A água estava super fria, mas era uma delícia aquele choque com calor do sol escaldante”, pontua a viajante.

Ela acrescenta: “De volta ao bote pegamos uma corredeira nível leve, demos a volta na famosa curva em formato de ferradura Horseshoe Bend, mais corredeiras níveis médio até chegar ao ponto de desembarque em Lees Ferry. Após uma experiência para ficar para sempre na cabeça e coração, voltamos para o lodge no Grand Canyon e jantamos no Maswik Food Court com opção de buffet, à la carte e pizza.”

No terceiro dia Rafaela e os amigos se dedicaram totalmente ao Grand Canyon. “Existem trilhas passando pelas encostas, trilhas para descer até o fundo do vale de mula, podendo acampar por lá. Estes passeios você consegue contratar antecipadamente direto com o Centro de Visitantes e seus fornecedores. Não fizemos esses passeios, optamos por trilhas nas encostas com estrutura de deck para nos aproximar ainda mais dos desfiladeiros e com opções de lanches entre uma parte e outra.”

Trecho do Parque Nacional do Grand Canyon
Rafaella Ferraz/Arquivo Pessoal

Trecho do Parque Nacional do Grand Canyon

Rafaella conta ainda que fez a trilha completa do South Rim. “Caminhamos por toda a borda Sul do Grand Canyon, passando por todos os pontos de observação, e o museu de geologia. Visitamos o depósito que foi Grand Canyon Railway, Kolb Studio, Hopi House e Lookout Studio — construções que datam do início do século passado.”

“Nesse mesmo dia pela manhã, optamos por visitar uma comunidade de Americanos Nativos onde pudemos aprender um pouco sobre sua história e locais de vivência, sua arte única e peculiar, muito diferente dos nossos povos originários. Ver anciãos e crianças, suas vestimentas e brincadeiras, objetos de uso doméstico e instrumentos musicais [foi] uma experiência enriquecedora.”

A infraestrutura do Parque Nacional do Grand Canyon

Estacionamento próximo à entrada e o mercado ao fundo
Reprodução/Pombos Viajantes

Estacionamento próximo à entrada e o mercado ao fundo

“A infraestrutura do parque é impecável, tudo muito organizado e limpo. Em cada área de acampamento tem banheiros próximos, pias do lado de fora para lavar louças e lixeiras anti-urso”, diz Rodrigo, do Pombos Viajantes. “Esses banheiros são apenas para as necessidades fisiológicas. Para banhos há um outro lugar.”

“O que ficava mais próximo da nossa barraca era também uma lavanderia, com máquinas de lavar e secar que funcionam com moedas. Para tomar banho bastava ir colocando moedas de 25 centavos de dólar (equivalente a R$ 1,23 na cotação atual) no moedeiro que fica dentro do box”, explica o casal influenciador.

Para quem quiser se alimentar, sem precisar preparar nada, dentro do mercado do parque há uma lanchonete. Também existe a opção de restaurantes que ficam próximos aos hotéis, na Village. “Há também alguns telefones públicos. A internet não funciona muito bem, só nas áreas próximas aos hotéis. O parque conta com quatro linhas de ônibus gratuitos que levam para as principais atrações como trilhas, museu, centro de visitantes, hotéis e restaurantes”, destaca o casal.

Pôr-do-sol: uma experiência única

Pôr do sol no Grand Canyon
Reprodução/Pombos Viajantes

Pôr do sol no Grand Canyon

“Uma experiência incrível para quem vai acampar no Grand Canyon é assistir ao pôr-do-sol na borda do cânion”, sugerem os pombinhos. “A cor que fica no céu, como os últimos raios de sol incidem nas rochas e as sombras, transformam a paisagem em um momento mágico. É surreal.”

O casal complementa: “Acampar no Grand Canyon foi uma experiência única. O lugar tem uma beleza indescritível muito diferente do que estamos acostumados aqui no Brasil. A vida animal é ativa, os animais selvagens não se escondem e andam livremente pelo parque. Acordávamos com corvos gritando logo acima da nossa barraca, encontrávamos cervos andando pelas trilhas e no próprio acampamento. A vegetação é bem diferente e a paisagem exuberante.”

Rafaella Ferraz em viagem pelo Grand Canyon
Rafaella Ferraz em viagem pelo Grand Canyon
Rafaella Ferraz em viagem pelo Grand Canyon
Rafaella Ferraz em viagem pelo Grand Canyon
Rafaella Ferraz em viagem pelo Grand Canyon
Rafaella Ferraz em viagem pelo Grand Canyon
Rafaella Ferraz em viagem pelo Grand Canyon
Rafaella Ferraz em viagem pelo Grand Canyon
Rafaella Ferraz em viagem pelo Grand Canyon
Rafaella Ferraz em viagem pelo Grand Canyon
Rafaella Ferraz em viagem pelo Grand Canyon
Rafaella Ferraz em viagem pelo Grand Canyon
Rafaella Ferraz em viagem pelo Grand Canyon
Rafaella Ferraz em viagem pelo Grand Canyon
Rafaella Ferraz em viagem pelo Grand Canyon
Rafaella Ferraz em viagem pelo Grand Canyon
Rafaella Ferraz em viagem pelo Grand Canyon
Rafaella Ferraz em viagem pelo Grand Canyon
Rafaella Ferraz em viagem pelo Grand Canyon
Rafaella Ferraz em viagem pelo Grand Canyon
Rafaella Ferraz em viagem pelo Grand Canyon
Rafaella Ferraz em viagem pelo Grand Canyon
Rafaella Ferraz em viagem pelo Grand Canyon
Rafaella Ferraz em viagem pelo Grand Canyon
Rafaella Ferraz em viagem pelo Grand Canyon
Rafaella Ferraz em viagem pelo Grand Canyon
Rafaella Ferraz em viagem pelo Grand Canyon
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