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Destino dos Famosos: Olímpia, a cidade do folclore e parques aquáticos

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Luan Santana, a atriz Any Gabrielly, MC Loma e Mariely
Divulgação

Luan Santana, a atriz Any Gabrielly, MC Loma e Mariely

Olímpia , a cidade no interior do estado de São Paulo, é conhecida como a Capital Nacional do Folclore . Além disso, o local é famoso por seus parques aquáticos , como o Thermas dos Laranjais e o Hot Beach Olímpia, que são algumas das principais atrações que tornam o destino popular.

A história da cidade remonta ao século passado, quando o mineiro Antônio Joaquim Miguel dos Santos explorou e conquistou as terras virgens da região. Ele nomeou a área como Sertão dos Olhos D’Água devido ao grande número de nascentes encontradas. Em 1924, Olímpia já era considerada a quarta cidade mais rica do estado de São Paulo. Na década de 1930, tornou-se uma das maiores cidades produtoras de café.

O destino já atraiu celebridades como o cantor Luan Santana, a atriz Any Gabrielly, MC Loma e Mariely, entre muitos outros.

A estudante de Turismo, Leticia Araújo, que sempre viaja para Olímpia no final do ano para visitar parte da família que mora na região, afirma que o destino se tornou um lugar especial para passar as férias, tanto pela sua família quanto pelas atrações que existem na cidade.

Ela conta que o destino é maravilhoso e já perdeu as contas de quantas vezes já foi. “É uma cidade ideal para quem busca relaxar, e com várias atrações para visitar.” Para ela, a cidade é um local ideal para esquecer a vida na cidade grande e ter um momento de paz.

Moradora da capital paulista, ela afirma que não precisa se preparar demais para viajar, pois a família dela em Olímpia sempre a acolhe muito bem.

Atrações

Hot Beach Olímpia
Divulgação

Hot Beach Olímpia

Na sua passagem pela cidade, Leticia compartilha que já foi no “Thermas, Espaço do Folclore, Museu de Cera, Parque dos Dinossauros e a Praça principal da cidade, que é um espaço lindo”. Para ela, a cidade é um pouco cara, então sempre que ela realiza essa viagem no fim do ano, fica alguns meses juntando dinheiro. “As atrações do lugar são ótimas, mas para você experienciar tem que gastar um pouco.”

Pelé no Dreamland Museu de Cera de Olímpia
Papa Francisco no Dreamland Museu de Cera de Olímpia
A estátua de Lionel Messi está na recepção do Dreamland Museu de Cera de Olímpia
Morgan Freeman no Dreamland Museu de Cera de Olímpia
Vladimir Putin, Donald Trump, Barack Obama e Kim Jong-un no Dreamland Museu de Cera de Olímpia
Snoop Dog e Michael Jackson no Dreamland Museu de Cera de Olímpia
Marilyn Monroe no Dreamland Museu de Cera de Olímpia
O personagem Jack Sparrow, interpretado por Johnny Depp, no Dreamland Museu de Cera de Olímpia
A personagem Arlequina, do Esquadrão Suicida, no Dreamland Museu de Cera de Olímpia
Rainha Elizabeth, Kate Middleton, Príncipe William e Diana Spencer no Dreamland Museu de Cera de Olímpia

Além disso, ela sempre viaja acompanhada. “Ir sozinha não é uma opção, pois tenho família lá e acredito que se eu tivesse ido sozinha não iria aproveitar tanto. As atrações da cidade não foram feitas para você aproveitar sozinha, sabe? São coisas que você faz entre amigos e familiares”, defende a estudante.

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Leonardo Damião, que trabalha no GuiaOlímpia , lista também outros destaques da cidade, como o Parque Hot Beach Olímpia, a Praia do Mirante, a Estação Cultural, o Museu de História e Folclore Maria Olímpia, o Pit Stop da Neve, o Museu de Arte Sacra e Diversidade Religiosa, o Parque Dolce Dulce, a Praça da Matriz e a Igreja Matriz de São João Batista.

Os parques aquáticos são um destaque, com o Thermas dos Laranjais se destacando como o maior da América Latina, oferecendo uma infinidade de piscinas e toboáguas, enquanto o Hot Beach Olímpia é conhecido por suas emocionantes atrações e águas termais. Para os interessados na história local, o Museu de História e Folclore Maria Olímpia resgata a trajetória da cidade por meio de objetos antigos.

Para os amantes de dinossauros, o Vale dos Dinossauros Olímpia é imperdível, apresentando 38 dinossauros animatrônicos, incluindo o temido Tiranossauro Rex e o gigantesco Brachiosaurus, réplicas importadas que se movem e emitem sons, proporcionando uma experiência realista. Além disso, o Museu de Cera oferece uma experiência imersiva com 70 personagens em mais de 30 cenários.

Hot Beach Olímpia - Área Kids
Hot Beach Olímpia - Área Kids
Hot Beach Olímpia - Área Kids
Hot Beach Olímpia - Área Kids
Hot Beach Olímpia - Área Kids
Hot Beach Olímpia - Área Kids
Hot Beach Olímpia - Área Kids
Hot Beach Olímpia - Área Kids
Hot Beach Olímpia - Área Kids
Hot Beach Olímpia - Área Kids
Hot Beach Olímpia - Área Kids
Hot Beach Olímpia - Área Kids
Hot Beach Olímpia - Área Kids
Hot Beach Olímpia - Área Kids
Hot Beach Olímpia - Área Kids
Hot Beach Olímpia - Área Kids

A Praia do Mirante é um convite ao lazer, com sua orla estilizada lembrando a famosa Praia de Ipanema. Para os interessados em cultura, a Estação Cultural de Olímpia, instalada na antiga Estação Ferroviária restaurada, oferece galerias e espaços culturais. O Museu de Arte Sacra, no “Palacete Giosué Tonanni”, expõe arte popular, esculturas e obras de artistas brasileiros consagrados, sem cobrança de ingresso e com opções de visitas guiadas ou autoguiadas.

E para momentos tranquilos, a Praça da Matriz, com seus comércios locais, e a majestosa Igreja Matriz de São João Batista, um monumento histórico que remete à colonização da região, são opções encantadoras.

“Olímpia também é conhecida por sediar o Festival do Folclore, evento anual que ocorre em agosto e celebra a diversidade cultural da região e atrai visitantes de todo o país. Durante o festival, grupos folclóricos locais e nacionais apresentam danças típicas, músicas tradicionais e trajes característicos.”

Ele também sugere que a noite em Olímpia oferece opções de restaurantes locais e bares aconchegantes. Além disso, alguns dos resorts e hotéis possuem entretenimento noturno. “Na Avenida Aurora Forti Neves, principal avenida da cidade, você encontrará a maioria das opções de gastronomia e entretenimento da cidade.” Ele também menciona o Olímpia Open Mall, uma galeria instalada em frente ao Thermas que tem no mesmo lugar diversas opções de alimentação, choperia e shows ao vivo.

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“Existe também a Villa Guarani, um espaço composto por sete lojas que englobam: choperia, sandalaria, gelateria, moda praia, empório de vinhos, pizzaria, loja de fotografia, além de espaço Sabores e Tradições, que traz exposições folclóricas e uma loja colaborativa de artesanato.”

A entrada do Vale dos Dinossauros, em Olímpia
O Dilophosaurus é muito conhecido dos filmes de Jurrasic Park e está em exposição no Vale dos Dinossauros, em Olímpia
Os animais também interagem com os elementos da floresta
Um dos cenários feitos para os visitantes tirarem fotos
"Encubadora" de dinossauros chama atenção no meio do Vale dos Dinossauros
Uma caixa de areia oferece atividade interativa no parque
Um parquinho foi montado com ossos de dinossauro

“Em resumo, Olímpia oferece uma diversidade incrível de atividades e atrações para todos os visitantes, desde parques aquáticos emocionantes até experiências culturais e históricas enriquecedoras”, destaca Leonardo.

Quando ir à cidade?

Hot Beach Olímpia - Área Kids
Cleber Mattos / iG

Hot Beach Olímpia – Área Kids

Como Leticia só vai à cidade no final do ano, ela sempre vai no verão, e aconselha se preparar para o calor, pois a região é muito quente e raramente faz frio nessa estação. “Sempre é uma experiência positiva visitar Olímpia, às vezes a cidade está muito cheia e isso pode gerar alguns desconfortos, mas nada que tenha me gerado alguma experiência negativa.”

Leonardo afirma que a melhor época para visitar Olímpia é durante a primavera e o verão, quando as temperaturas são mais quentes, ideais para aproveitar as atrações aquáticas. “Embora a maioria das piscinas sejam aquecidas, algumas são com água gelada e você pode aproveitar bem no calor, mas a dica principal é evitar os períodos de férias escolares para evitar grandes aglomerações”, destaca.

Conselhos

Thermas dos Laranjais
Divulgação/Thermas dos Laranjais

Thermas dos Laranjais

Leticia conta que nunca precisou usar alguma agência de viagem, e crê que nenhuma pessoa precisa também. “A cidade é muito bem equipada para receber turistas e todas as atrações são bem sinalizadas, sem contar que na internet há várias listas com guias para cada lugar da cidade. Você só precisa se organizar internamente para realizar essa viagem que é muito fácil, pois a cidade é receptiva e organizada, além de ser muito segura, fazer caminhadas de madrugada se tornou algo que eu sempre faço por lá, pois você se sente tão segura que isso não se torna problema”, defende.

Leonardo aconselha a pesquisar pacotes que incluam hospedagem e ingressos para os parques aquáticos. O preço médio pode variar de acordo com a época do ano, mas planejar com antecedência e buscar promoções ajuda a economizar. Ele também sugere usar roupas leves, protetor solar e manter-se hidratado, especialmente nos parques aquáticos. “Reserve um tempo para explorar a história local e experimentar a culinária regional.”

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Fonte: Turismo

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Conhecendo o Grand Canyon: como acampar no maior desfiladeiro do mundo

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O Parque Nacional do Grand Canyon oferece diversos serviços para seus visitantes aventureiros
Sam Jotham Sutharson/Pexels

O Parque Nacional do Grand Canyon oferece diversos serviços para seus visitantes aventureiros

O Grand Canyon, localizado no Arizona, nos Estados Unidos , é o maior e mais popular desfiladeiro do planeta. A atração turística se tornou um sonho de muitos viajantes e aventureiros, graças a sua magnitude e aparições em produções do cinema, que a tornaram popular em todo mundo.

Formado por erosões rochosas com milhões de anos, o cânion tem cerca de 16 km de largura e 1,6 km de profundidade. O Parque Nacional do Grand Canyon foi fundado há mais de 100 anos, abrangendo uma área de 447 km do famoso Rio Colorado. Ele está localizado na terra natal ancestral de 11 tribos associadas, de acordo com informações oficiais do governo.

Para quem deseja conhecer o grandioso parque é possível visitá-lo de forma rápida ou, até mesmo, passar alguns dias por lá, — seja em hospedagens tradicionais ou, para os mais aventureiros, acampando ao ar livre.

O parque conta com uma estrutura completa, com tudo o que é necessário para realizar um acampamento de forma segura. Ao longo do ano, devido às variações de temperatura, algumas áreas podem estar fechadas para turistas, por isso é fundamental consultar no site oficial do parque para verificar todas as condições necessárias para a visita.

O que é importante saber para planejar o acampamento no Parque Nacional do Grand Canyon?

Amanda e Rodrigo no Grand Canyon
Reprodução/Pombos Viajantes

Amanda e Rodrigo no Grand Canyon

Ao iG Turismo , os biólogos Rodrigo e Amanda Moreti, casal de conhecido nas redes sociais como Pombos Viajantes , destacam que o primeiro ponto a se pensar para acampar no Grand Canyon é a região na qual se pretende ficar, já que o parque conta com duas entradas: a Borda Norte (North Rim) e a Borda Sul (South Rim).

“A Borda Norte é mais selvagem, sem muita estrutura aos visitantes, estradas péssimas e aberta à visitação entre maio e outubro, ou se as condições climáticas permitirem. Ela fica no estado de Utah”, explica Rodrigo. “Já a Borda Sul tem uma infraestrutura melhor, e está localizada no estado do Arizona. Nós recomendamos conhecer a Borda Sul que foi a que escolhemos para essa aventura.”

Para o casal, os melhores períodos para visitar o local são as estações intermediárias, primavera e outono, devido ao clima mais ameno.

“O inverno por lá é rigoroso, podendo nevar por vários dias, o que faz com que fechem o parque. Já no verão as temperaturas são extremamente altas, impossibilitando fazer trilhas mais longas.”, diz Amanda. “Nós fomos no final do outono e o frio à noite já castigava, apesar de os dias serem ensolarados e com temperaturas agradáveis. A primeira noite foi a mais gelada, pegamos 4ºC, e já estávamos no final do outono.”

Amanda e Rodrigo alertam ainda que para chegar ao parque é indispensável alugar um carro. “A cidade mais próxima da entrada é Tusayan, no Arizona. É uma cidade pequena e com pouca infraestrutura de transporte intermunicipal.”

Itens básicos para o acampamento

Para o acampamento, o casal sugere uma barraca convencional de boa qualidade, e adverte que é indispensável levar um bom colchonete e um bom saco de dormir com isolamento térmico para não passar sufoco devido ao frio da noite.

Outros itens básicos que eles apontam são:

  • Talheres;
  • Copos;
  • Lanternas;
  • Luminária de barraca;
  • Travesseiro inflável;
  • Água;
  • Fósforo;
  • Fogareiro para fazer comida.


Apesar de no local haver uma boa estrutura, com mercados e até caixa eletrônico, o ideal é que o visitante leve todos os alimentos de fora e utilize o comércio interno do parque apenas para eventuais emergências, já que não há tanta diversidade de produtos.

“Priorize levar comidas que não precisem de refrigeração, como enlatados, salgadinhos, bolachas, embutidos e comida industrializada que seja fácil de preparar”, avisa o casal.

O camping conta com áreas separadas e individuais

O camping tem espaços separados, proporcionando maior privacidade
Reprodução/Pombos Viajantes

O camping tem espaços separados, proporcionando maior privacidade

Para acampar, o ideal é que se faça reservas com antecedência, porém, também é possível alugar o espaço em uma espécie de “caixa eletrônico” próximo à entrada. Para adentrar o parque é necessário pagar uma taxa de entrada para veículos — e no local só é aceito pagamento em cartão.

“Dentro da área de acampamento os locais de cada barraca são individuais, com espaço para a barraca de até seis pessoas, fogueira privativa com grelha, vaga exclusiva para o carro e bancos e mesa de piquenique. O distanciamento entre as barracas é perfeito para a privacidade de todos”, conta Amanda.

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“À frente de cada área individual há uma identificação com o nome da pessoa que reservou e o período. Para ficar no camping é necessário fazer uma reserva com antecedência no site Recreation.gov . Esse site é um canal de reservas para todos os parques nacionais dos EUA”, diz Rodrigo

No site, é possível encontrar o mapa da área de acampamento, com os locais em que se pode colocar as barracas com número de identificação, e o visitante também consegue escolher exatamente onde quer ficar.

“Mesmo reservando e pagando a diária do camping é necessário pagar uma taxa de entrada no parque separadamente”, avisa o casal. “É possível acampar com motorhome ou com barraca. São áreas separadas: barracas ficam em um local e os motorhomes em outro. Tudo muito organizado.”

Onde se hospedar dentro do Parque Nacional do Grand Canyon?

Rafaella Ferraz em viagem pelo Grand Canyon
Rafaella Ferraz/Arquivo Pessoal

Rafaella Ferraz em viagem pelo Grand Canyon

Uma alternativa para conhecer outros pontos turísticos do estado do Arizona, além do Grand Canyon, é se hospedar em uma das cidades próximas — o que demanda um maior investimento.

Foi o que fez Rafaella Ferraz, gestora de produtos na agência Trip Experiences by Mariana Mapa: “Chegamos [ao parque] pouco antes das 16h, e como era junho o sol só iria se pôr por volta das 21hs. Tivemos tempo de passar no Centro de Visitantes, pegar o mapa do parque, um lanche e já começar a busca pelo melhor lugar para ver o pôr do sol refletindo suas cores alaranjadas e vermelhas nos muros do cânion.”

Ela continua: “Fizemos reserva para três noites no Bright Angel Lodge. O lodge oferece cabanas para dois adultos com cama queen ou cabanas maiores com sala e lareira para acomodar quatro pessoas. Nós pegamos um ‘Cabin 1 Queen’ com vista parcial do Grand Canyon só porque tinha uma jardineira em frente a nossa janela, mas quando saíamos pela porta o Grand Canyon estava ali aos nossos pés.”

Rafaela ainda afirma que todos os parque nacionais nos Estados Unidos oferecem variedade de acomodações, mas é preciso reservar com bastante antecedência. “No nosso caso foram três meses”, conta a gestora de produtos.

Reserve tempo para explorar as trilhas do Grand Canyon

Rodrigo caminhando na Rim Trail
Rio colorado no fundo do canyon
Vista do Grand Canyon
'Identificação da localização da nossa reserva no camping', compartilha Amanda
Museu de geologia
Mulas na South Kaibab Traill
Mirante da Rim Trail
Pôr do sol
Amanda preparando a comida na fogueira do camping
Informativo no início da trilha
Parada de ônibus circular, o serviço é grátis e leva aos principais pontos do parque
Início da trilha 'Rim Trail'
Borda do Grand canyon
Estacionamento próximo à entrada e o mercado ao fundo
Amanda e Rodrigo no Grand Canyon
O camping tem espaços separados, proporcionando maior privacidade

“O parque é enorme, e o tempo para conhecer as atrações depende do que você está disposto a conhecer”, diz Amanda, dos Pombos Viajantes. “Para conhecer a parte da sede do parque, que apresenta uma ótima infraestrutura de ruas asfaltadas, comércio, hotéis, museu e algumas das trilhas, cinco dias é o ideal. Nós fizemos em três dias, que seria o mínimo, mas foi bem corrido.

Ela continua: “Se a ideia for explorar locais mais remotos, bem afastados da sede, o céu é o limite. Você pode conhecer o parque a pé, de bicicleta, — pode alugar no local —, de ônibus gratuito ou até mesmo com veículo próprio.”

No Grand Canyon há diversas trilhas para se fazer — e algumas demoram dias para completar. “As principais são a South Kaibab Trail, a Rim Trail, a Hermit Trail e a Bright Angel Trail”, apontam o casal.

“Várias outras trilhas partem delas ou cruzam com elas. A trilha mais desafiadora é a South Kaibab Trail, que desce até o Rio Colorado, percorrendo quase 11 km de descida pela encosta do cânion. Nesse caso será necessário acampar na trilha, junto ao rio, pois o tempo médio de descida é de um dia e não é recomendado subir à noite”, alertam

É necessário estar preparado com barraca, comida e água para aguentar as baixas temperaturas do vale. O casal viajante destaca que também é possível alugar mulas para descer e subir a trilha. “Recomendamos muito fazer essa trilha, mesmo que não a faça por completo, que foi o nosso caso, pois é a trilha mais imersiva do parque.“

“Outra que fizemos foi a Rim Trail. Essa é bem tranquila porque dá para fazê-la de ônibus, a pé ou de bicicleta, por trilha pavimentada em alguns trechos. Nós optamos por subir de ônibus até o ponto final no Hermits Rest e descer a pé, beirando o cânion. É uma trilha mais contemplativa, tem mirantes com placas explicativas e indicação de formações geológicas mais distantes, como o Monument Creek Vista, Mohave Point, Pima Point entre outros”, comentam os Pombos Viajantes.

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Aventuras pelo Rio Colorado

Rafaella Ferraz em viagem pelo Grand Canyon
Rafaella Ferraz/Arquivo Pessoal

Rafaella Ferraz em viagem pelo Grand Canyon

“No segundo dia [no parque] pegamos o carro cedo para ir até Page/AZ e fazer rafting no Rio Colorado. A parte aventureira de nossa viagem”, detalha a gestora de produtos Rafaella. “Descemos pela encosta do Glen Canyon Dam [represa do lago Powell], passando por dentro da estrutura e maquinário, [o que foi] surreal. Lá embaixo o pontinho amarelo indicava a saída do nosso bote.”

Ela continua: “Já com nossas roupas de banho embaixo de camiseta UV e nossos salva-vidas, descemos em direção sul e vimos debaixo para cima a grandiosidade dos muros rochosos dos dois lados de nosso bote, com suas nuances de cores marcadas pelo tempo, águas e ventos que vem moldando o cânion há milhares de anos.”

A gestora continua contanto que ela e seu grupo fizeram uma parada estratégica para ver petróglifos — representações gravadas pelo homem em pedras e rochas —, nadar e se refrescar no rio. “A água estava super fria, mas era uma delícia aquele choque com calor do sol escaldante”, pontua a viajante.

Ela acrescenta: “De volta ao bote pegamos uma corredeira nível leve, demos a volta na famosa curva em formato de ferradura Horseshoe Bend, mais corredeiras níveis médio até chegar ao ponto de desembarque em Lees Ferry. Após uma experiência para ficar para sempre na cabeça e coração, voltamos para o lodge no Grand Canyon e jantamos no Maswik Food Court com opção de buffet, à la carte e pizza.”

No terceiro dia Rafaela e os amigos se dedicaram totalmente ao Grand Canyon. “Existem trilhas passando pelas encostas, trilhas para descer até o fundo do vale de mula, podendo acampar por lá. Estes passeios você consegue contratar antecipadamente direto com o Centro de Visitantes e seus fornecedores. Não fizemos esses passeios, optamos por trilhas nas encostas com estrutura de deck para nos aproximar ainda mais dos desfiladeiros e com opções de lanches entre uma parte e outra.”

Trecho do Parque Nacional do Grand Canyon
Rafaella Ferraz/Arquivo Pessoal

Trecho do Parque Nacional do Grand Canyon

Rafaella conta ainda que fez a trilha completa do South Rim. “Caminhamos por toda a borda Sul do Grand Canyon, passando por todos os pontos de observação, e o museu de geologia. Visitamos o depósito que foi Grand Canyon Railway, Kolb Studio, Hopi House e Lookout Studio — construções que datam do início do século passado.”

“Nesse mesmo dia pela manhã, optamos por visitar uma comunidade de Americanos Nativos onde pudemos aprender um pouco sobre sua história e locais de vivência, sua arte única e peculiar, muito diferente dos nossos povos originários. Ver anciãos e crianças, suas vestimentas e brincadeiras, objetos de uso doméstico e instrumentos musicais [foi] uma experiência enriquecedora.”

A infraestrutura do Parque Nacional do Grand Canyon

Estacionamento próximo à entrada e o mercado ao fundo
Reprodução/Pombos Viajantes

Estacionamento próximo à entrada e o mercado ao fundo

“A infraestrutura do parque é impecável, tudo muito organizado e limpo. Em cada área de acampamento tem banheiros próximos, pias do lado de fora para lavar louças e lixeiras anti-urso”, diz Rodrigo, do Pombos Viajantes. “Esses banheiros são apenas para as necessidades fisiológicas. Para banhos há um outro lugar.”

“O que ficava mais próximo da nossa barraca era também uma lavanderia, com máquinas de lavar e secar que funcionam com moedas. Para tomar banho bastava ir colocando moedas de 25 centavos de dólar (equivalente a R$ 1,23 na cotação atual) no moedeiro que fica dentro do box”, explica o casal influenciador.

Para quem quiser se alimentar, sem precisar preparar nada, dentro do mercado do parque há uma lanchonete. Também existe a opção de restaurantes que ficam próximos aos hotéis, na Village. “Há também alguns telefones públicos. A internet não funciona muito bem, só nas áreas próximas aos hotéis. O parque conta com quatro linhas de ônibus gratuitos que levam para as principais atrações como trilhas, museu, centro de visitantes, hotéis e restaurantes”, destaca o casal.

Pôr-do-sol: uma experiência única

Pôr do sol no Grand Canyon
Reprodução/Pombos Viajantes

Pôr do sol no Grand Canyon

“Uma experiência incrível para quem vai acampar no Grand Canyon é assistir ao pôr-do-sol na borda do cânion”, sugerem os pombinhos. “A cor que fica no céu, como os últimos raios de sol incidem nas rochas e as sombras, transformam a paisagem em um momento mágico. É surreal.”

O casal complementa: “Acampar no Grand Canyon foi uma experiência única. O lugar tem uma beleza indescritível muito diferente do que estamos acostumados aqui no Brasil. A vida animal é ativa, os animais selvagens não se escondem e andam livremente pelo parque. Acordávamos com corvos gritando logo acima da nossa barraca, encontrávamos cervos andando pelas trilhas e no próprio acampamento. A vegetação é bem diferente e a paisagem exuberante.”

Rafaella Ferraz em viagem pelo Grand Canyon
Rafaella Ferraz em viagem pelo Grand Canyon
Rafaella Ferraz em viagem pelo Grand Canyon
Rafaella Ferraz em viagem pelo Grand Canyon
Rafaella Ferraz em viagem pelo Grand Canyon
Rafaella Ferraz em viagem pelo Grand Canyon
Rafaella Ferraz em viagem pelo Grand Canyon
Rafaella Ferraz em viagem pelo Grand Canyon
Rafaella Ferraz em viagem pelo Grand Canyon
Rafaella Ferraz em viagem pelo Grand Canyon
Rafaella Ferraz em viagem pelo Grand Canyon
Rafaella Ferraz em viagem pelo Grand Canyon
Rafaella Ferraz em viagem pelo Grand Canyon
Rafaella Ferraz em viagem pelo Grand Canyon
Rafaella Ferraz em viagem pelo Grand Canyon
Rafaella Ferraz em viagem pelo Grand Canyon
Rafaella Ferraz em viagem pelo Grand Canyon
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Rafaella Ferraz em viagem pelo Grand Canyon
Rafaella Ferraz em viagem pelo Grand Canyon
Rafaella Ferraz em viagem pelo Grand Canyon
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Fonte: Turismo

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