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Alta do dólar obriga companhia aérea brasileira a suspender voos em 5 cidades

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Aeronave Azul Conecta
Divulgação Azul

Aeronave Azul Conecta








A Azul Conecta, empresa de voos regionais da Azul Linhas Aéreas, deixará de operar a partir de 10 de março nas cidades Crateús (CE), São Benedito (CE), Mossoró (RN) Sobral (CE) e Iguatú (CE). A companhia alegou o aumento nos custos operacionais da aviação , impactados pela crise global na cadeia de suprimentos e a alta do dólar.  ( Veja nota completa da Azul abaixo ).

Atualmente a Azul Conecta atende 55 cidades em todas as regioes do Brasil. A companhia tem uma frota única de aeronaves Cessna Grand Caravan que transportam 9 passageiros e 2 tripulantes. Conforme essa coluna mostrou na terça-feira (7/1), esses aviões não possuem banheiros por falta de espaço interno.

Somente em 2024 a Azul Conecta transportou 78 mil passageiros em todo o país. Os voos de Ccampinas e de Belo Horizonte (Confins) para Aeroporto Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, são os mais procurados pelos clientes da Azul Conecta. Somente no ano passado foram 19 mil pessoas que viajaram nesta rota.

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Os principais centros de distrubuilção de voos (hub) da Azul Conecta são os aeroportos de Campinas, Belo Horizonte e Recife. As aeronaves da companhia podem pousar e decolar em pistas pequenas, o que garante um maior número de cidades no interior do Brasil conectadas com os aerportos maiores.

Veja comunicado da Azul sobre a suspensão dos voos

A Azul informa que está sempre avaliando as possibilidades e necessidades de mercado e, consequentemente, mudanças fazem parte do planejamento operacional. Como empresa competitiva, a companhia reavalia constantemente as operações em suas bases, como parte de um processo normal de ajuste de capacidade à demanda. 

Sendo assim, a companhia anuncia que irá suspender as operações na cidade de Crateús (CE), São Benedito (CE), Sobral (CE), Mossoó e Iguatú (CE), a partir do dia 10 de março devido a uma série de fatores que vão desde o aumento nos custos operacionais da aviação, impactados pela crise global na cadeia de suprimentos e a alta do dólar, somadas às questões de disponibilidade de frota e de ajustes de oferta e demanda.

Importante ressaltar que os Clientes impactados receberão a assistência necessária, conforme prevê a resolução 400 da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

A Azul reforça, ainda, que mesmo diante da suspensão, segue operando no estado do Ceará com voos regulares em Juazeiro do Norte, Jericoacoara e Fortaleza, de onde os Clientes poderão se conectar com mais de 8 destinos em voos diretos.

Fonte: Turismo

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Viagem para a Argentina fica mais cara com nova política cambial?

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Casa Rosa Argentina
Benjamin Rascoe/Unsplash – 24.06.2020

Casa Rosa Argentina

A viagem para a Argentina ficou mais cara desde a última sexta-feira (11), após o governo de Javier Milei anunciar o fim do câmbio fixo e a unificação do mercado de câmbio. A medida alterou o regime cambial e tirou vantagem dos turistas que trocavam reais por pesos no mercado paralelo. A inflação em dólar também contribuiu para o aumento dos custos.

O hambúrguer Big Mac, por exemplo, que custa hoje US$ 7,37 (R$ 43,15, na cotação atual do dólar) na Argentina, o mais caro da América Latina e o segundo mais caro do mundo, segundo o índice criado pela revista The Economist .

Javier Milei congelou o câmbio oficial desde que assumiu a presidência. Com isso, o peso argentino se valorizou artificialmente, gerando um fenômeno conhecido como “inflação em dólares”. Os preços continuaram subindo em pesos, mas, com o dólar estável, os valores dispararam para quem paga com moeda estrangeira.

O governo também extinguiu o chamado “cepo”, que restringia o acesso ao dólar no país. A nova política permite que o peso flutue entre 1.000 e 1.400 pesos por dólar, com ajustes mensais de 1%. O Banco Central não vai mais intervir diretamente no valor da moeda.

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Esse cenário afetou diretamente os turistas brasileiros, que costumavam trocar dinheiro no câmbio paralelo, conhecido como “dólar blue”. A prática era vantajosa e ajudava a reduzir os custos da viagem. Com a unificação cambial, essa diferença diminuiu.

Especialistas apontam que, caso a moeda não se estabilize, os preços podem continuar aumentando e o que antes era um paraíso para os viajantes brasileiros devido ao baixo custo, se torne um destino caro.

O novo plano inclui um acordo com o FMI, que prevê US$ 20 bilhões (R$ 117 bilões) para fortalecer o Banco Central e conter a inflação. Apesar disso, a confiança dos turistas diminuiu, e a Argentina deixou de ser o destino acessível de outros tempos.

Fonte: Turismo

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