SAÚDE
Covid: Pfizer pede à Anvisa para imunizar crianças de 6 meses a 4 anos
SAÚDE
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recebeu nesta sexta-feira o pedido de autorização de uso da vacina contra a Covid-19 da Pfizer para a faixa etária de 6 meses a 4 anos de idade.
A avaliação deve durar, inicialmente, 30 dias, que começam a ser contado a partir da próxima segunda-feira. O período pode se estender caso a autarquia solicite dados adicionais à farmacêutica.
Segundo a Pfizer, o pedido é para a aplicação de três doses, com três semanas de intervalo entre a primeira e a segunda. A terceira vem oito semanas após a última dose.
“A análise técnica será feita pela Anvisa de forma rigorosa e com toda a cautela necessária para avaliação de imunizantes destinados a esse público específico”, diz a nota.
A formulação das vacinas contra a Covid-19 da Pfizer são iguais em relação às faixas etárias. O que muda é que a dosagem é de 3 µg para crianças de 6 meses a 4 anos — o equivalente a 30% da recebida pelo público de 5 a 11 anos.
“A submissão tem como base dados de um estudo controlado randomizado de fase 2/3, que incluiu 4.526 crianças de 6 meses a 4 anos de idade. Nele, as crianças receberam 3 doses de 3 µg, com um intervalo de 3 semanas entre a primeira e segunda dose, seguida de uma terceira dose, pelo menos 8 semanas após a segunda, em um momento em que Ômicron era a variante predominante.A dose de 3 µg, que é 1 décimo da dose para adultos, foi criteriosamente selecionada para esta população com base nos dados de segurança, tolerabilidade e imunogenicidade”, diz a nota da Pfizer.
Fonte: IG SAÚDE
SAÚDE
Fiocruz aprova 56 projetos para ações de saúde em favelas do Rio
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) divulgou, nesta quarta-feira (17), o resultado da chamada pública para Apoio a Ações de Saúde Integral nas Favelas do Rio de Janeiro. A instituição recebeu 143 proposições de diversos municípios do estado do Rio de Janeiro.
Foram aprovados 56 projetos que vão receber aproximadamente R$ 5,6 milhões. Dentre as propostas selecionadas, 55% foram elaboradas por organizações sociais que ainda não tinham efetuado ações no âmbito do primeiro edital, realizado em 2021, pelo Plano Integrado de Saúde nas Favelas do Rio de Janeiro.
O presidente da Fiocruz, Mario Moreira, disse que a ação representa marco significativo na promoção da saúde integral da população das favelas do estado do Rio de Janeiro. “Com essa iniciativa, reconhecemos o trabalho das organizações que atuam nas comunidades e, sobretudo, a importância da participação social na formulação das soluções para esses territórios”, avaliou.
Moreira disse não ter dúvida de que os projetos selecionados terão impacto positivo e transformador não apenas nas comunidades diretamente beneficiadas, mas também servirão de exemplo inspirador para todo o país.
O plano integrado foi criado durante a pandemia de covid-19, com objetivo de apoiar respostas sociais às questões emergenciais nas favelas e contribuir para a ampliar a participação social nas ações de saúde, auxiliando no fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS).
Em 2024, a abrangência territorial do plano será ampliada dos atuais 18 para 33 municípios: Angra dos Reis, Campos dos Goytacazes, Duque de Caxias, Itaperuna, Magé, Mangaratiba, Maricá, Mesquita, Niterói, Nova Iguaçu, Paraty, Petrópolis, Queimados, Rio de Janeiro, Seropédica, São Gonçalo, São João de Meriti, Volta Redonda, e organizações sociais que atuam nas cidades de Barra Mansa, Belford Roxo, Cabo Frio, Cachoeira de Macacu, Guapimirim, Itaboraí, Itaguaí, Japeri, Nilópolis, Paracambi, Rio Bonito, Rio Claro, São Pedro da Aldeia, Tanguá e Teresópolis.
Favelas contempladas
Dos novos 56 projetos selecionados, 15 incluem ações em favelas de Niterói, oito em São Gonçalo, sete em de Duque de Caxias, cinco em Mesquita e quatro em Itaguaí e Belford Roxo. Na cidade do Rio de Janeiro, serão apoiados 25 projetos nas favelas da zona norte, 15 nas comunidades da zona oeste, nove nas favelas da zona sul e cinco na região central da capital fluminense.
As propostas apresentam foco na construção e manutenção de cozinhas comunitárias e segurança alimentar, atividades de educação em saúde, treinamento profissional em saúde com foco nas comunidades, ações ligadas à saúde mental, agroecologia, comunicação e informação em saúde por meio de arte e cultura
O resultado final pode ser acessado no Portal Fiocruz. Orientações e dúvidas podem ser remetidas por e-mail: [email protected].
Fonte: EBC SAÚDE
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