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Laércio critica risco de atraso no projeto Sergipe Águas Profundas

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Em pronunciamento no Plenário nesta segunda-feira (20), o senador Laércio Oliveira (PP-SE) manifestou preocupação com informações divulgadas na imprensa sobre uma possível estratégia da Petrobras de adiar para 2031 o início da operação do Projeto Sergipe Águas Profundas. Em nota, a Petrobras negou qualquer possibilidade de adiamento e informou que os processos licitatórios seguem de acordo com o previsto no cronograma.

O senador enfatizou que o projeto, que consiste na instalação de uma nova plataforma de produção da Petrobras na Bacia de Sergipe-Alagoas, vai impulsionar a economia de Sergipe e do Brasil e está previsto para 2026. Na opinião do parlamentar, uma mudança de planos poderia prejudicar o aumento da oferta de combustíveis e, consequentemente, os planos de redução de preços.

— A impressão que eu tenho desses movimentos é o interesse da Petrobras em limitar a oferta de gás nacional, buscando manter a necessidade de volumes de GNL [gás natural liquefeito] importado, de forma a manter o GNL como referência de preço para o mercado doméstico e assegurar os ganhos. O eventual atraso no início de produção do projeto Sergipe Águas Profundas certamente merece também uma atenção especial do Cade, Conselho Administrativo de Defesa Econômica, podendo ficar caracterizado o abuso do poder econômico da Petrobras — disse.

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O senador destacou que também ficou surpreso com a decisão da Petrobras de contratar um navio plataforma com capacidade de armazenamento de 136 mil metros cúbicos, para atuar por 10 anos no terminal da Bahia — segundo ele, atualmente administrado pela mesma empresa dona da embarcação contratada.

— Como se justifica esse arrendamento por prazo tão longo se a perspectiva que todo o mercado conhece é de aumento da produção de gás nacional em mais de 50 milhões de metros cúbicos por dia, nos próximos anos, através dos projetos Rota 3, Pão de Açúcar e Sergipe Águas Profundas? Eu preciso de uma resposta! Por que, com essa perspectiva de futuro, se faz um contrato com uma empresa, por dez anos, de um navio para regaseificação? — questionou.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

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Lula faz balanço de governo e aconselha PT para eleição de 2024

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou nesta sexta-feira (8), em Brasília, da abertura da Conferência Eleitoral do Partido dos Trabalhadores (PT), evento que debate as estratégias da legenda para as eleições municipais do ano que vem, quando serão definidos os prefeitos e vereadores de mais de 5,5 mil municípios do país.

Cerca de 2,5 mil militantes, dirigentes partidários e políticos compareceram ao auditório de um centro de convenções, incluindo ministros do governo, governadores, a primeira-dama Janja Lula da Silva e o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB). 

Em discurso que durou cerca de 50 minutos, Lula disse que os resultados das ações do governo ainda vão aparecer e projetou que, no ano que vem, a disputa eleitoral deverá repetir uma polarização ideológica similar a que ocorreu nas eleições de 2022.

“90% das coisas que anunciamos ainda não brotaram”, disse Lula, ao destacar que é preciso que as pessoas continuem cobrando e pedindo mais. “Agora, a economia vai crescer no mínimo 3%. Os empregos, nós vamos chegar a 2 milhões. É muito? Não, é pouco. Eu quero mais. E vocês têm que querer mais. Nunca se contentem com o que a gente faz. Peçam mais. Quanto mais reivindicação, mais a gente tem coragem e motivação de fazer as coisas”, completou.

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Polarização

Sobre as eleições municipais em 2024, Lula afirmou que a polarização deverá voltar e ser encarada sem medo, de forma competitiva. “A gente vai ter que mostrar que nós queremos exercitar a democracia, vamos fazer as eleições mais competitivas possíveis, mas a gente não vai ter medo de ninguém.”

O presidente fez uma defesa enfática da democracia, ao citar os últimos quatro anos e as ameaças de ruptura democrática. “A democracia é um valor fundamental, não é uma coisa qualquer. Aprendemos a amar o que é democracia, que é viver democraticamente na adversidade conviver com os diferentes, aprender a respeitar, a não ser negacionista”. 

Ele também disse que vai participar da campanha em 2024, visitando algumas cidades, fora do horário de trabalho na Presidência da República.

Trabalho de base

Durante a abertura da conferência, Lula lembrou vários momentos da história do PT e pediu que o partido volte a ser um pouco como era no começo, “para reconquistar credibilidade”, pedindo a retomada de um trabalho de base diretamente nas comunidades, ouvindo o povo. 

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Para o presidente, a legenda deve aprender a dialogar com os setores da sociedade que não são majoritariamente próximos do partido, citando os evangélicos. 

“Gente trabalhadora, gente de bem, gente que muitas vezes agradece à igreja por ter tirado o marido da cachaça para cuidar da família”, acrescentou, mencionando ainda o setor do agronegócio e os pequenos e médios empresários.

Fonte: EBC Política Nacional

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